Pedrógão Grande aprova orçamento de 14,7 milhões de euros para 2024
O Município de Pedrógão Grande, no norte do distrito de Leiria, aprovou hoje, por maioria, o orçamento para 2024, de 14,7 milhões de euros, com destaque para os investimentos na área da educação e na albufeira do Cabril.
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País Orçamento
O orçamento de 2023, aprovado há um ano, foi de cerca de 11 milhões de euros.
À agência Lusa, o presidente da Câmara, António Lopes, realçou os investimentos relacionados com a assunção de competências na área da educação, notando que vai ser requalificada a escola sede do agrupamento, investimento de quase seis milhões de euros.
"Vamos avançar também com a albufeira do Cabril", adiantou, especificando tratar-se de um investimento na ordem de um milhão de euros.
Em setembro, a autarquia anunciou que vai criar um centro náutico numa antiga estação de tratamento de água, "para torná-la num equipamento que possa receber equipas que desenvolvam atividades náuticas", projeto no âmbito da valorização da albufeira do Cabril.
Referindo existirem "outros investimentos que estão já alinhados com a abertura depois dos avisos de candidatura" a fundos comunitários, António Lopes (PSD) admitiu como "preocupação essencial" para 2024 a crise política.
"Construímos um orçamento com a expectativa da abertura dos avisos de candidatura", afirmou o autarca, reconhecendo alguma apreensão dada "a atual conjuntura política, porque, provavelmente, poderá haver atrasos na execução" de investimentos, na sequência das eleições legislativas de 10 de março ou de eventuais alterações ao Orçamento do Estado.
A este propósito, assinalou existirem já "atrasos nos reembolsos".
Quanto aos impostos municipais para 2024, o presidente da Câmara explicou que se "mantém tudo na mesma", com exceção na participação variável do Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares (IRS), com "comparticipação de 1%".
"Vamos ajudar os munícipes, retendo menos IRS", declarou.
À Lusa, o vereador do PS Luís David justificou a abstenção dos dois eleitos deste partido por, no primeiro ano do atual mandato, se ter "chegado a acordo de que a oposição deveria ser participativa e dar o seu contributo" nos documentos orçamentais, "mas nunca foi chamada para isso".
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