Santo Tirso. Processo de morte de animais com instrução marcada para maio
O debate instrutório do processo-crime sobre a morte de 73 animais num abrigo ilegal, em 2020, em Santo Tirso, tem debate marcado para 3 de maio no Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos, revelou hoje à Lusa parte do processo.
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País Tribunais
A 18 de julho de 2020, na Serra da Agrela, um incêndio matou 73 cães e gatos em dois abrigos ilegais, o "Cantinho das Quatro Patas" e "Abrigo de Paredes".
O Ministério Público pediu, no final de 2022, o arquivamento do processo, pelo que o PAN - Pessoas-Animais-Natureza avançou com o pedido de abertura da instrução do processo.
No debate instrutório, o advogado que representa o PAN, Pedro Ribeiro de Castro, assistente no processo, explicou à Lusa que vai pedir a pronúncia do então médico veterinário da Câmara Municipal de Santo Tirso, Jorge Salustio, das proprietárias do "Abrigo de 4 Patas", Maria Alexandra e Ermelinda, da à data vereadora da Proteção Civil, Célia Fonte, e de Maria dos Santos, ligada ao "Abrigo de Paredes".
Segundo aquela fonte, na semana passada foram já ouvidas pelo tribunal a presidente da Associação Midas, Lígia Andrade, porque ficou com 36 animais, e a investigadora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Luísa Guardão, que acolheu seis animais e participou no hospital de campanha montado no local para dar os primeiros socorros aos animais.
Pedro Ribeiro de Castro referiu ainda que caso se confirmem as pretensões, o processo avançará para julgamento.
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