Negociações com PSP e GNR "sem acordo" por falta de margem orçamental
Bruno Pereira, porta-voz da plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR, realçou que houve uma "inflexibilidade na maioria da proposta" por parte do Governo.
© Pedro Granadeiro / Global Imagens
País Polícia
A quarta reunião entre a ministra da Administração Interna (MAI) e as forças de segurança terminou sem acordo.
"Tendo em conta tudo aquilo que foi o espaço de cedência que os vários sindicatos e associações assumiram e afirmaram, compreendendo alguma limitação maior que o Governo podia ter, fomos cedendo até onde achamos razoável e essa cedência não foi acompanhada por parte do ministério", começa por dizer Bruno Pereira, porta-voz da plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR, realçando que houve uma "inflexibilidade na maioria da proposta".
Ainda assim, o representante sindical ressalva que acreditam que "com boa vontade" se pode "chegar a um acordo de convergência, um ponto de equilíbrio, ainda que fique à distância do valor que tínhamos inicialmente proposto".
O MAI acabou por rejeitar a proposta dos polícias por falta de margem orçamental. "A distância entre a proposta do Governo e a nossa proposta, já com todas as cedências possíveis e são várias, não foi suficiente para poder convergir num acordo", salienta o representante.
Pelo menos dois sindicatos terão abandonado as conversações a meio por não concordarem com a proposta do Governo.
De recordar que a plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR apresentou ao Governo uma contraposta, propondo que o suplemento que cobre o risco aumente 300 euros este ano e outros 300 em 2025, passando dos atuais 100 para 700 euros. A plataforma defende que os 600 euros de aumento sejam pagos de forma faseada entre este ano e 2025.
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