Editora acusada de não publicar livros pelos quais cobrou (e de ameaças)
A Edições Hórus reconhece que "nem tudo é perfeito" e que por vezes surgem "contratempos", mas garante que o caso foi "exacerbado", uma vez que as acusações são feitas com base em "três testemunhos".
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País Livros
A Edições Hórus está a ser acusada por vários escritores de não cumprir contratos após o pagamento e até de ameaças.
De acordo com a TVI, que avança com a informação, pelo menos três escritores pagaram à editora para a publicar os seus livros, mas nunca receberam as obras nem o retorno do dinheiro.
Uma das queixosas garante mesmo que pagou "800 euros" por 200 livros, 100 para ela e 100 para a editora, assinou contrato, até que "começaram a responder cada vez menos aos e-mails, a demora começou a ser muita" e até hoje não recebeu nem um livro.
No entanto, o livro de Irina Oliveira, 'A Sombra do Papagaio', existe e está inclusive à venda.
Situação semelhante aconteceu com Maria, nome fictício. À TVI, a escritora contou que pagou 400 euros por 60 livros mas que nunca viu o seu livro publicado. Depois de vários contactos por e-mail, tentou falar com a editora por telefone mas ninguém a atendeu e nunca encontrou ninguém na morada que tem no contrato que celebrou com a Edições Hórus. Porém, recebe já recebeu várias ameaças devido a este caso.
A TVI revela ainda mais um caso, o de Elisabete que, tal como Irina, pagou 800 euros para receber 100 livros, que nunca chegou a ver publicados. Também esta queixosa relata "ameaças por parte da proprietária da editora" que nunca chegou a ver.
Na página de Facebook da Edições Hórus, Inês Nabais, a proprietária da empresa, reagiu à reportagem do canal de Queluz, garantindo que trata-se de "alegações que, para além da mal fundamentadas, são profundamente imprecisas, caluniosas e ofensivas" e que o caso foi "exarcebado".
Apesar disso, admite que "nem tudo é perfeito" e que por vezes surgem "contratempos".
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