O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, revelou várias deliberações do Governo após nova reunião do Conselho de Ministros, nesta quinta-feira.
A primeira prendeu-se com a aprovação de um decreto que "declara Dia de Luto Nacional, como manifestação de pesar e solidariedade do povo português pela perda irreparável de vidas humanas e em homenagem às vítimas dos incêndios que deflagraram em vários pontos do Centro e Norte de Portugal desde 16 de setembro".
O dia de luto nacional acontecerá na sexta-feira, 20 de setembro.
Leitão Amaro anunciou, de seguida, que o Governo "aprovou uma Resolução do Conselho de Ministros que possibilita o acesso aos cuidados de saúde primários por 75 mil utentes da Unidade Local de Saúde (ULS) de Lisboa Ocidental e da ULS Amadora/Sintra, sem médico geral e familiar atribuído, pertencentes a grupos com níveis de necessidade e de risco prioritários, de acordo com os critérios das Unidades de Saúde Familiar modelo B".
Estes utentes "até hoje não têm médico de família", alegou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciando que a medida deverá custar seis milhões de euros, até ao final de 2024.
José Miguel Pires com Lusa | 16:46 - 19/09/2024
Em comunicado, explica-se que estes utentes "passam a ter acesso aos cuidados de saúde primários através do Hospital de Cascais, Dr. José de Almeida", numa solução que, "segundo avaliação da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP)", permite "uma poupança de 24 euros por doente em termos de preço comparado (80€ por ato nesta modalidade, face a 104€ para os mesmos atos se realizados em centros de saúde)".
"Esta medida - parte do Plano de Emergência e Transformação da Saúde - prossegue a estratégia do Governo de atribuir médicos de medicina geral e familiar a todos os utentes, priorizando o acesso, de qualidade, à saúde, por todos os portugueses, primacialmente pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas também com recurso complementar às ofertas sociais e privadas de saúde", diz o Executivo.
Contrato da Fertagus prorrogado
Revelou-se, também, nesta quinta-feira, que o Governo "aprovou um decreto-lei que prorroga o contrato de concessão da Fertagus por mais 6 anos e 6 meses, até 31 de março de 2031". Uma medida que "resulta do Acordo de Reposição do Equilíbrio Financeiro (REF), que impõe que esta reposição do equilíbrio financeiro apenas poderia ser realizada por meio de prorrogação temporal da concessão", sendo que "o atual contrato de concessão da exploração do serviço de transporte ferroviário suburbano no eixo ferroviário Norte-Sul termina a 30 de setembro de 2024".
O Executivo também aprovou um decreto-lei que, "salvaguardando as condições técnicas de circulação e de segurança dos veículos", possibilita, "a título excecional", que se mantenha "o alargamento da idade máxima dos veículos afetos ao transporte de crianças, permitindo que durante o ano letivo de 2024-2025 o transporte de crianças possa ser realizado em veículos com lotação superior a nove lugares, com antiguidade não superior a 18 anos, contados desde a data da primeira matrícula".
Finalmente, também foi aprovado um decreto-lei que "executa um regime relativo à implantação e manutenção de pontos de acesso sem fios de área reduzida, que decorre do direito da União Europeia, definindo o enquadramento aplicável à instalação dos pontos de acesso sem fios de área reduzida".
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