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Conselho da Magistratura elege duas professoras para Conselho de Ética

O Plenário do Conselho Superior da Magistratura (CSM) designou as professoras Lucília Rosa Mateus Nunes e Paula Lobato Faria para integrarem o Conselho de Ética, "como personalidades de reconhecido mérito", anunciou hoje aquele órgão.

Conselho da Magistratura elege duas professoras para Conselho de Ética
Notícias ao Minuto

21:42 - 21/11/24 por Lusa

País Conselho Superior da Magistratura

Segundo uma nota do CSM enviada hoje à agência Lusa, Lucília Rosa Mateus Nunes é doutorada em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa e professora coordenadora no Instituto Politécnico de Setúbal, onde preside à Comissão de Ética.

 

Paula Lobato Faria é professora associada na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, especialista em Direito da Saúde, com vasta experiência em bioética, direitos humanos e saúde pública.

Os membros do Conselho de Ética são escolhidos por votação eletrónica.

O CSM recorda que os nomes dos juízes escolhidos para integrar o Conselho de Ética já tinham sido conhecidos a 26 de setembro de 2024, "após uma votação eletrónica pioneira, realizada através de uma plataforma desenvolvida" pelo Conselho.

Na altura, "foram eleitos o juiz conselheiro José Eduardo Miranda Santos Sapateiro, pelo Supremo Tribunal de Justiça, o juiz desembargador José Francisco Moreira das Neves, pelos Tribunais da Relação, e o juiz de direito Pedro Leão da Costa Condé Pinto, pelos Tribunais da Primeira Instância".

De acordo com o CSM, "o Código de Conduta dos Juízes estabelece um conjunto de normas orientadoras para assegurar a transparência, integridade e imparcialidade no desempenho das funções judiciais".

"Este instrumento orientador, aprovado em abril e publicado em maio de 2024, define princípios éticos aplicáveis tanto ao exercício das funções judiciais como a situações da vida privada que possam ter impacto na dignidade do cargo", refere o CSM.

O Conselho de Ética, com funções exclusivamente consultivas, foi criado para emitir pareceres sobre a compatibilidade de determinados comportamentos com o Código de Conduta, bem como para formular recomendações sobre a aplicação e atualização deste instrumento, promovendo a confiança no sistema de justiça.

Leia Também: Conselho da Magistratura cria Gabinete de Saúde Ocupacional para juízes

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