Um cidadão russo de 32 anos desapareceu, na segunda-feira, dia 15 de setembro, em Lisboa. Mikhail Gordeev, designer de profissão, terá deixado de responder às tentativas de contacto do marido e dos amigos, com quem tinha um encontro marcado. A secção de homicídios da Polícia Judiciária (PJ) está a investigar, não colocando de parte cenários de sequestro ou de morte.
O jovem, que será crítico do presidente russo, Vladimir Putin, reside na capital portuguesa com o marido, tendo ambos as situações regularizadas, avançou o Correio da Manhã, esta sexta-feira.
Mikhail Gordeev terá sido visto pela última vez a caminho de um encontro com amigos na zona do Marquês de Pombal, pelas 18h30, em Lisboa. De acordo com a Associação de russos livres, poderá ter entrado num carro.
O designer não só não compareceu ao encontro marcado, como não retornou qualquer tentativa de contacto por parte de amigos e do companheiro, que denunciou o seu desaparecido na terça-feira, na sede da PJ. Entretanto, o Ministério Público (MP) passou o caso à secção de homicídios daquela polícia, que não descarta, para já, qualquer cenário.
Isto porque, segundo o Correio da Manhã, quem lhe era mais próximo conseguiu detetar duas vezes o sinal do seu telemóvel. Mikhail terá usado o aparelho em Mafra, em Loures e na zona do Saldanha, em Lisboa. Foi aí que os amigos encontraram objetos que pertenciam ao russo, entre eles um par de auscultadores de iPhone.
O mesmo meio adiantou que o jovem e o companheiro ajudaram vários compatriotas nos respetivos processos de legalização em Portugal. Além disso, e apesar de não ter mostrado interesse pela política no país natal, opunha-se ao regime de Vladimir Putin.
A família também já estará informada do desaparecimento.
O Notícias ao Minuto contactou tanto o MP, como a PJ e aguarda mais informações.
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