Tribunal chumba indemnização milionária a Graça Moura
O Tribunal da Relação de Lisboa não deu deferimento ao pedido de indemnização do maestro Miguel Graça Moura, que reclamava perto de 2 milhões de euros por ter sido destituído da Orquestra Metropolitana de Lisboa, há dez anos, avança a edição desta terça-feira do jornal Público. O maestro conhecerá esta terça-feira uma outra sentença relativa a gastos ilícitos.
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País Maestro
O maestro Miguel Graça Moura, que, na última edição do semanário Expresso se declarou vítima do “ódio perene de Santana Lopes", quando este último era secretário de Estado da Cultura, queria 2 milhões de euros por ter sido destituído da Orquestra Metropolitana de Lisboa em 2003. O Tribunal da Relação respondeu-lhe com um redondo não.
Graça Moura já recorreu do acórdão, e espera, ao mesmo tempo, ser condenado a pagar 1,3 milhões ao Estado por gastos ilícitos durante os anos em que dirigiu a Orquestra, isto no âmbito de um outro processo cuja sentença está agendada para esta segunda-feira.
Na audiência em que foram feitas as alegações finais, o maestro advertiu que não tem como pagar os 720 mil euros - que despendeu em viagens, jóias, roupa e outras despesas, onde se incluem charutos, passeios de balão, cuecas de fio dental e até um frigorífico, comprado na Tailândia -, valor a que se soma ainda meio milhão de euros em juros.
Saliente-se que no mesmo artigo de opinião que assinou no Expresso, o maestro critica a "javardice mediática" criada em torno deste processo e da sua pessoa assegurando que assumiu todos os gastos que fez. "Assumi-os todos. De facto, não se leva maestros a tascas nem se hospedam em pensões", parafraseia o Público.
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