Corrupção e abuso de poder na base das buscas no Turismo de Portugal
A Procuradoria-Geral da República esclareceu hoje que as buscas no Turismo de Portugal se prendem com suspeitas da prática dos crimes de corrupção, abuso de poder e participação económica em negócio, e que não há ainda arguidos.
© Lusa
País Suspeitas
Num comunicado divulgado esta noite a Procuradoria diz que "até ao momento o processo não tem arguidos constituídos" e esclarece que os factos em questão estão relacionados com contratos de adjudicação referentes a eventos realizados no Brasil.
No comunicado a Procuradoria começa por confirmar a realização de buscas, "designadamente no Turismo de Portugal", explicando que foram diligências no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público e em investigação na 9.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
O Ministério Público é coadjuvado no inquérito pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.
Na tarde de hoje o Turismo de Portugal divulgou que "não é diretamente visado" na operação de buscas da Polícia Judiciária efetuadas na sua sede, em Lisboa.
"O Turismo de Portugal confirma a realização, no dia de hoje, de buscas judiciárias na sua sede em Lisboa, no âmbito de investigações em curso levadas a cabo pelas autoridades competentes e nas quais não é diretamente visado", referiu a entidade num comunicado enviado à Lusa.
O Diário de Notícias já tinha divulgado antes que os inspetores da Unidade Nacional contra a Corrupção (UNCC)da PJ recolheram documentação sobre contratos e adjudicações sobre a promoção do turismo português no estrangeiro, sobretudo no Brasil.
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