Portugal condena "firmemente" atentado em aeroporto de Istambul
O Governo português condenou hoje "firmemente" o atentado terrorista de terça-feira no aeroporto de Istambul, Turquia, e reiterou o seu empenho nas ações coletivas de prevenção e repressão de atos terroristas.
© Global Imagens
País Terrorismo
"O Governo Português condena firmemente o atentado terrorista ocorrido no dia 28 de junho no aeroporto internacional Atatürk, em Istambul", lê-se num comunicado hoje divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros a propósito do ataque, que causou a morte a 41 pessoas e feriu 239.
O executivo transmitiu às autoridades turcas e às famílias das vítimas o seu "profundo pesar pela perda de vidas de entes queridos" e a sua "solidariedade para com os feridos e o povo turco", acrescenta a nota.
Não há, até ao momento, registo de portugueses entre as vítimas.
"O Governo Português reitera a sua firme condenação do terrorismo sob todas as suas formas e o seu empenho na prossecução de ações coletivas de prevenção e repressão de atos terroristas atrozes", refere ainda o comunicado do Palácio das Necessidades.
O atentado terrorista de terça-feira à noite no aeroporto Atatürk, em Istambul, matou 41 pessoas, 13 delas estrangeiras, e feriu 239, segundo um novo balanço do governador da maior cidade da Turquia.
Os três autores do ataque também morreram, mas não estão incluídos no balanço oficial, referente apenas a vítimas.
Das 239 pessoas feridas no ataque, 109 já tiveram alta hospitalar.
Das 41 vítimas mortais, 37 já foram identificadas, entre as quais dez estrangeiras e três com dupla nacionalidade, segundo um comunicado do gabinete do governador de Istambul.
Segundo fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, o gabinete de emergência consular está em contacto com muitos portugueses que estão em trânsito na Turquia para prestar auxílio e apoio, nomeadamente aos cidadãos nacionais que perderam os seus voos em consequência do atentado.
Os estrangeiros mortos foram 5 sauditas, 2 iraquianos, um tunisino, um uzbeque, um chinês, um iraniano, um ucraniano e um jordano, segundo um responsável turco citado pela agência AFP.
O ataque ocorreu cerca das 21:50 locais de terça-feira (19:50 em Lisboa), quando três homens entraram na zona de acesso ao terminal de voos internacionais e dispararam indiscriminadamente sobre os passageiros, após o que acionaram explosivos que traziam nos corpos.
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