Emigrante portuguesa escapou ao ataque por estar cansada
Eliana de Matos Weyer, uma portuguesa a viver em Munique há quase 17 anos, esteve para ir ao centro comercial onde decorreu o tiroteio que matou nove pessoas na sexta-feira, mas decidiu regressar a casa diretamente.
© Reuters
País Munique/Ataque
"Estava cansada. Depois de seis horas de serviço, não estava lá muito bem para ir para ao centro comercial porque é grande. Acabei por então combinar com o marido para ir amanhã. Fiquei arrepiada quando ouvi na radio o que se tinha passado", disse à agência Lusa.
A polícia de Munique confirmou a morte de pelo menos nove pessoas num tiroteio esta sexta-feira à tarde no centro comercial Olympia no centro de Munique, acrescentando que existe um suicida entre os mortos, o atirador.
Eliana de Matos Weyer, natural da Lourinhã, afirmou ter falado com outros portugueses a viver em Munique para garantir que estavam em segurança.
"Os amigos foram comunicando pelo Facebook que estavam bem. A minha mãe ligou-me logo assim que viu na TV", referiu.
Eliana de Matos Weyer disse estar assustada com a onda de atentados na Alemanha, mas garantiu sentir-se segura, pois tem "confiança na polícia alemã".
A portuguesa tem sentido mais presença policial nas ruas desde o ano passado, referindo que "o povo começa a ter medo".
"Vejo que o povo da Baviera é um povo aberto, mas com o que tem acontecido, começam a desconfiar de tudo e de todos", referiu.
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