Vítima de sequestro em Grândola volta a casa do ex-companheiro
Anabela Lopes diz que as marcas físicas passam, mas faz-lhe falta apoio psicológico.
© Reprodução TVI
País Testemunhos
A mulher que foi resgatada por uma equipa da Polícia Judiciária no momento em que estava a ser asfixiada pelo ex-companheiro, já saiu do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e regressou à casa de que o suspeito é proprietário, na Azinheira dos Barros, no Alentejo.
Anabela Lopes, de 37 anos, chegou a estar em coma na sequência do ataque infligido por Paulo Roque, detido em flagrante delito, após quatro dias de paradeiro desconhecido.
Alegadamente vítima de violência doméstica há ano e meio, em entrevista à TVI, Anabela pede apenas a compreensão dos quatro filhos de uma anterior relação. Entre lágrimas, diz ter regressado ao local do crime, uma casa que pertence ao ex-companheiro, por necessidade.
“Espero que eles consigam compreender que talvez tenha sido a melhor opção para eu me reerguer, para eu conseguir ter alguma estabilidade económica para os conseguir ver mais vezes e tê-los perto de mim mais vezes”, disse.
Sobre as agressões e o caso que decorre na justiça, pouco adiantou. “As marcas físicas já desapareceram praticamente todas", refere, apesar de ter ainda feridas visíveis no pescoço.
"O acompanhamento para ultrapassar mais rápido o que se passou, sim, vai ser conveniente para mim”, assumiu.
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