"Poucas vacinas" que há serão ministradas "a quem mais precisa"
O diretor-geral da Saúde sublinhou que será possível interromper a cadeia de transmissão da doença.
© Global Imagens
País Hepatite A
Francisco George garantiu esta terça-feira aos jornalistas que está reunido um comité de especialistas para dar uma melhor resposta à questão do surto de Hepatite A no país, indicando que amanhã já deverá haver “uma nova orientação que será ditada por fundamentação científica” ao invés de “administrativa”.
O diretor-geral da Saúde indicou que este comité de especialistas “foi chamado a reunir, incluindo o Infarmed, para fazer uma reavaliação das doses disponíveis e perceber qual é a forma mais adequada e mais eficaz para podermos imunizar quem precisa”.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) indica que “não há vacinas para todos”, ressalvando que isso não é motivo para alarme, sendo apenas necessário “gerir a utilização de vacinas”.
“É preciso administrar a vacina a quem mais precisa”, indicou Francisco George, confiante de que será possível “interromper a cadeia de transmissão da doença” nos próximos meses.
“Há poucas vacinas na Europa, há poucas vacinas em Portugal e elas têm de ser administradas de forma criteriosa, a quem mais precisa”, sublinhou, destacando que “há vacinas para conduzir os nossos trabalhos” no sentido de interromper a cadeia de transmissão.
O diretor-geral da Saúde afiançou, no entanto, que irá ser dada atenção, por exemplo, aos festivais de verão “porque, para além das questões de comportamento, os festivais não têm, em regra, condições de saneamento básico satisfatórias”.
“Vamos ter em conta a necessidade de intensificar medidas de prevenção e de controlo para Hepatite A e, naturalmente, essas medidas terão também tradução na redução de outros problemas”, adiantou.
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