Barragem Baixo Sabor: Defesa afasta ligações de Sócrates a bónus da EDP
Os advogados de José Sócrates lembram, aliás, que o antigo-primeiro-ministro "se encontrava em prisão preventiva em Évora" aquando das ditas transferências de 20 milhões de euros.
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País Obras Públicas
A defesa de José Sócrates enviou um esclarecimento às redações sobre a notícia avançada esta sexta-feira pelo jornal Público, que alega que a EDP pagou bónus de quase 20 milhões a construtores da Lava-Jato e Operação Marquês.
“A barragem do Sabor não fez parte do plano nacional de barragens nem a decisão da sua construção foi tomada no governo em que José Sócrates foi primeiro-ministro”, começa por dizer a nota, esclarecendo que “a decisão governamental que viabilizou a construção da referida barragem foi tomada durante o Governo do Dr. Durão Barroso”.
Nesta senda, é referido ainda que “a adjudicação e construção de tal barragem foi da estrita competência da EDP, sem que nelas o governo de então interviesse a qualquer titulo”.
A defesa recorda ainda que as transferências referidas pelo jornal “reportam-se ao período de março e abril de 2015, quando, como é sabido, o Sr. Eng. José Sócrates se encontrava em prisão preventiva em Évora”.
“Do que fica dito, percebe-se facilmente que a ligação do seu nome a este caso não tem fundamento, só pode ser explicada por razões caluniosas e constitui mais um abuso como tantos outros que tem sido cometidos nos últimos tempos”, garantem os advogados do antigo-primeiro-ministro.
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