"Um partido pelo ser humano, não legisla a morte"
Miguel Tiago está contra a legalização da Eutanásia em Portugal.
© Blas Manuel
Política Miguel Tiago
Miguel Tiago recorreu à sua página do Facebook para lançar uma crítica ao estado da saúde em Portugal, a propósito do debate sobre a despenalização da eutanásia que tem lugar esta terça-feira no Parlamento.
O deputado do PCP questiona o facto de se estar a debater "a possibilidade de determinar na lei os limites a partir dos quais a vida não é inviolável", num país a que aponta várias falhas no que aos cuidados de saúde diz respeito.
Miguel Tiago refere-se mesmo a Portugal como o país "em que se negam cuidados de saúde a pessoas por falta de profissionais, que se negam exames a velhotes por falta de orçamento e porque 'já não valem a pena', que ficam idosos abandonados porque não têm camas nem família nem dinheiro, que faltam vagas nos cuidados paliativos, que existe uma galopante privatização da saúde e dos seguros".
"Sou só eu que acho estranho que haja quem veja isso como moderno?", atira.
Em resposta aos comentários feitos à publicação, Miguel Tiago alega que o que está em causa nestes projetos de lei "não é o direito a morrer, [mas] o dever de o Estado te matar quando pedes", defendendo que sendo o PCP "um partido pelo ser humano, não legisla a morte".
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