CDS vai votar contra a "taxa Robles versão Rui Rio"
João Almeida falou, esta quinta-feira, aos jornalistas presentes na Assembleia da República, revelando aquela que é a posição do CDS-PP relativamente às palavras de Rui Rio.
© Global Imagens
Política João Almeida
A chamada ‘taxa Robles’ tem dado que falar, da Esquerda à Direita, e o PSD não se colocou de fora desta discussão. Depois de na terça-feira Rui Rio ter declarado que "não era uma coisa tão disparatada assim", esta quarta-feira o líder social-democrata sugeriu uma alternativa que passaria por a taxa do IRS sobre mais-valias ser diferenciada em função do número de anos entre a compra e a venda de imóveis.
Face a esta posição de Rui Rio, o deputado centrista João Oliveira garantiu hoje que o CDS “faz questão de se desmarcar da taxa Robles versão Rio”.
“Entendemos que é importante fazer a demarcação desta versão de Rui Rio porque entendemos que, ideologicamente e substancialmente, há razões para o fazer”.
Do ponto de vista ideológico, frisou, há que lembrar que “há três anos que o país é governado pelo Governo de todas as esquerdas que, muitas vezes, tem avançado com medidas que limitam a possibilidade de haver um aumento do bem-estar dos portugueses e da dinâmica da economia”.
Falando sobre as razões substanciais, João Oliveira referiu que taxa Robles, com ou sem versão de Rui Rio, “aumenta a carga fiscal, desrespeita os proprietários – sejam grandes ou pequenos – e contribui para o desaceleramento da nossa economia”.
Face ao exposto, o centrista apresentou aquela que é a proposta do seu partido: “Propomos baixar a carga fiscal, permitir que o arrendamento seja estimulado, benficiando os propriatérios”, afirmou, considerando que “não é crime nenhum conseguir a rentabilidade da propriedade que adquiriram fruto do seu trabalho ou que herdaram”.
E como é isto se consegue? “Baixando os impostos”, sublinhou.
Questionado sobre se estamos perante uma aproximação do CDS ao PS, João Oliveira refere que é exatamente o oposto que está a acontecer. “O CDS já apresentou esta proposta de redução da carga fiscal sobre o arrendamento e foi o Governo que não concordou. Por isso, se alguém está a ir ao encontro de alguém é o Governo ao encontro do CDS”, rematou.
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