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Estado falhou? É "forma desonesta de 'sacudir a água do capote'"

Alfredo Barroso lança farpas a Marcelo Rebelo de Sousa e sugere que “é importante que os cidadãos portugueses não se iludam com as constantes ‘jogadas políticas’".

Estado falhou? É "forma desonesta de 'sacudir a água do capote'"
Notícias ao Minuto

11:00 - 02/01/19 por Filipa Matias Pereira

Política Alfredo Barroso

O que é que significa, para Marcelo Rebelo de Sousa, acusar ‘o Estado’ - que ele chefia - de ‘falhar’ sempre que há incêndios, desastres, tragédias de todo o tipo, como sucede em praticamente todos os países do mundo, mesmo os mais avançados?”. A interrogação é de Alfredo Barroso, numa publicação na sua página oficial de Facebook.

No seu entendimento, esta realidade “significa, bem o sabemos, insinuar que o atual Governo e o seu primeiro-ministro é que são os culpados, dando assim uma ajudinha à Direita que o elegeu Presidente da República”.

Considera o ex-secretário de Estado que “é mais fácil atacar e/ou criticar o Governo e o primeiro-ministro do que tomar como alvo, por exemplo, os incendiários, os bombeiros, a PSP, a GNR, os militares, os generais, os incendiários, os madeireiros, os serviços de emergência, os enfermeiros, os médicos, os advogados, os engenheiros, os arquitetos, e por aí fora”.

Para lá disso, frisou ainda, “o chefe do Estado dizer que ‘o Estado falhou’, sem designar especificamente alguém - por calculismo, cobardia, hipocrisia, medo das reações, etc. - é uma forma, desonesta mas eficaz, de ‘sacudir a água do capote’ e de agradar aos jornais que querem permanentemente fazer correr ‘sangue’ e ‘escândalos’ políticos nas suas páginas”.

Para terminar, Alfredo Barroso sugere que “é importante que os cidadãos portugueses não se iludam com as constantes ‘jogadas políticas’ de Marcelo Presidente da República e percebam que os ‘afetos’ (abraços, beijos, ‘selfies’ e ‘palhaçadas’) deste Presidente da República não passam de permanentes ‘fantochadas’ ou representações teatrais insinceras, sem consequências, nem verdadeiros compromissos”.

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