Marcelo deu um "lamentável espetáculo de beatice incontrolável"
Bastante crítico para com o Presidente da República, Alfredo Barroso diz ainda que “Marcelo deve ter-se esquecido que o Estado português é laico”.
© Global Imagens
Política Alfredo Barroso
Portugal, mais precisamente Lisboa, vai receber as Jornadas Mundiais da Juventude de 2022, o maior evento católico organizado pelo Vaticano e que conta sempre com a presença do Papa.
Assim que foi conhecida oficialmente a decisão do Sumo Pontífice, as declarações de rejubilo não se fizeram esperar, com Marcelo Rebelo de Sousa a ser um dos vários entusiastas a manifestar-se feliz com a decisão.
Quem não gostou de ver o Presidente da República no Panamá para assistir ao encerramento das Jornadas Mundiais da Juventude foi Alfredo Barroso que acusa Marcelo de “não parar de viajar”, fazendo-o, acusa, “as mais das vezes no seu exclusivo interesse político pessoal”.
Numa publicação feita na sua página de Facebook, antigo deputado escreveu que o Presidente está a fazer uma “grande confusão entre o Estado, a Igreja e o desejo de se recandidatar”, considerando que é “sobretudo isso [desejo de se recandidatar] que o motiva”.
Alfredo Barroso sugere, neste âmbito, que Marcelo “deve ter-se esquecido que o Estado português é laico, não confessional, independentemente de a maioria dos portugueses ser católica”, considerando, por isso, as declarações do Presidente um “lamentável espetáculo de beatice incontrolável”, especialmente porque “fala indevidamente em nome de todos os portugueses, mesmo dos que não são católicos”.
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