Défice de 0,5%? CDS acusa Centeno de ser "absurdo" e "lamentável"
Apesar de se congratular com o resultado obtido, o CDS critica a forma como o mesmo foi obtido.
© Global Imagens
Política João Almeida
Não negando a realidade de Portugal ter atingido um bom resultado do ponto de vista do défice, o que é positivo para o país”, João Almeida não deixa passar em branco a forma como foi alcançado o défice de 0,5% do PIB em 2018, tal como anunciado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o deputado do CDS vincou que este “resultado foi atingido na melhor conjuntura possível que Portugal encontrou desde que entrou na moeda única”, defendendo, contudo, que o “caminho escolhido para a consolidação orçamental não é estrutural, nem repetível noutra conjuntura”.
Porquê? “Porque é atingido com um nível máximo de impostos e um nível mínimo de serviços públicos” nos quais “nos confrontamos diariamente com a insuficiência da despesa pública”.
Para João Almeida era “fundamental ter conseguido continuar um caminho que já tinha sido iniciado na legislatura anterior de redução do défice”, época em que a “consolidação foi maior”.
Antes de terminar a sua intervenção, o deputado centrista disse que é “absurdo” que o ministro das Finanças considere que este feito é apenas da responsabilidade do atual Executivo, pois “basta olhar para um gráfico para perceber que o caminho descendente vem da legislatura anterior que se iniciou com um défice de 11% e terminou com um défice de 3%".
“É lamentável que o ministro da Finanças, sem precisar de o fazer, faça esse tipo de leitura que não tem qualquer sustentação na realidade”, rematou.
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