Marques acusa Direita de "não perceber nada do que se passa na Europa"
O candidato socialista europeu Pedro Marques acusou hoje a direita europeia de "não perceber nada" do que se está a passar na Europa ao abdicar dos direitos sociais como uma prioridade.
© Global Imagens
Política Pedro Marques
"Quem considera que não se passa nada e que não é preciso regressar à Europa dos direitos sociais não percebe nada do que se está a passar na Europa", disse o candidato, acusando a direita europeia de não eleger os direitos sociais como uma prioridade.
Segundo o cabeça de lista do PS às europeias, que falava perante um auditório cheio num comício em Aveiro, nas palavras do seu adversário social-democrata Paulo Rangel "é até utópico e romântico esse novo contrato social para a Europa" defendido pelos socialistas.
Na opinião de Pedro Marques, os cidadãos exigem dos governos europeus "que se volte a governar para as pessoas" e se "regresse ao tempo em que a Europa era uma Europa de coesão e não uma Europa de desigualdades", que se geraram "após a criação do euro e da crise das dívidas soberanas"
Insistindo nas diferenças claras que separam o PS da direita, o candidato socialista atribuiu "parte dos problemas" da Europa, desde a criação do euro, ao facto de, "por demasiados anos", as pessoas não verem as diferenças "entre a social-democracia e os liberais".
"Tornámo-nos demasiado parecidos, a certa altura, na forma de governar, e as pessoas deixaram de sentir que havia uma verdadeira alternativa", defendeu, sublinhando que foi preciso o PS voltar a governar em Portugal para que fosse reconstruída "essa alternativa na social-democracia europeia"
Na primeira intervenção da noite, o presidente da federação distrital de Aveiro do PS, Jorge Sequeira, elogiou Pedro Marques, pela sua "experiência" em temas complexos e "obra feita na segurança social e na gestão de fundos europeus".
O dirigente socialista enalteceu ainda as qualidades de Pedro Nuno Santos, que substitui Pedro Marques na pasta das Infraestruturas, que qualificou como "o ministro da conciliação política, da conciliação social e da paz social".
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