Despacho polémico é "errado, não resolve problemas e nós rejeitamo-lo"
A líder do CDS-PP comentou, esta segunda-feira, o polémico despacho que determina que as escolas "devem garantir que a criança ou jovem, no exercício dos seus direitos, aceda às casas de banho e balneários, tendo sempre em consideração a sua vontade expressa e assegurando a sua intimidade e singularidade".
© Global Imagens
Política Assunção Cristas
Os partidos mais à Direita têm criticado ferozmente o despacho que, há duas semanas, foi publicado em Diário de República e, hoje, Assunção Cristas debruçou-se sobre o tema à margem da entrega da lista dos candidatos às eleições legislativas por Lisboa.
“O respeito e a tranquilidade faz-se resolvendo os assuntos que precisam de ser resolvidos com as escolas, os professores e as famílias”, começou por dizer a líder do CDS, garantindo que tal tranquilidade “não se faz com um despacho errado, equívoco e que gera uma onda de ruído em todo o país”.
“Lamento muito que isso tenha acontecido”, apontou, criticando o facto de que “para uma parte do país e de alguma Esquerda, manifestar uma posição diferente daquela que consideram a certa é motivo para uma grande crítica”.
Ainda sobre o despacho, Assunção Cristas descreveu-o como sendo “desajustado”, além de que “não resolve nenhum problema”. “Antes pelo contrário”, considerou, “só gera confusões”.
“Nós rejeitamos em absoluto esse despacho”, asseverou, acusando o Ministério da Educação de ter “errado” com a aceitação do documento.
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