Depois de não ter conseguido eleger qualquer deputado nas eleições europeias (61.753 votos) de maio passado, o Aliança voltou a sair derrotado de um ato eleitoral.

No último domingo, o partido fundado pelo ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes conseguiu reunir apenas 39.318 votos (0,77%), o que não permitiu ao Aliança eleger um deputado.

No discurso da derrota, o presidente do partido referiu que a “atitude” que considera “correta, digna e decente” é a de, no próximo sábado, no Senado do partido, colocar o seu lugar à disposição.

“Mas quando digo ‘ao dispor’ é também para sair, não é ao dispor para continuar”, disse Santana Lopes.

Agora, na sequência de uma notícia publicada pelo Jornal de Notícias, o partido viu-se obrigado a recorrer às redes sociais para negar o conteúdo da mesma.

No artigo em causa lê-se que o futuro do Aliança “pode até dar em dissolução”, pois o “núcleo duro de Santana Lopes” esteve reunido, na quarta-feira à noite, “sem ter chegado a uma conclusão quanto ao que pode vir acontecer”.

Segundo a mesma fonte, “um dos senadores” do partido garantiu que “está tudo em aberto quanto ao futuro do partido, até fechar portas”.

“É uma notícia absolutamente falsa”, garante o partido, acusando a fonte da notícia de ser “inquinada”.

Nesta senda, o candidato do Aliança pelo distrito de Setúbal também recorreu às redes sociais para criticar os “boatos” e as “’bocas’” que “andam para aí”.

Para Carlos Manuel Saraiva Medeiros, quem fala na dissolução do partido é “um quarteirão de traidores e que na maior parte foram escorraçados de outros partidos”.

“O que eu vejo , sinto e leio , é o fervor de acreditar neste projeto, que não é só de uma pessoa SÓ! Pelo contrário! Somos milhares a acreditar no Aliança”, sublinhou.

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