Executivo dos Açores lidou melhor com pandemia que "maioria dos governos"
O presidente do PS, Carlos César, elogiou hoje a atuação do Governo dos Açores no combate à pandemia de covid-19, defendendo que este, "mais do que a maioria dos governos", teve um "desempenho extraordinário" que permitiu "conter os efeitos terríveis" da doença.
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Política Carlos César
"O Governo Regional dos Açores, mais do que a maioria dos governos, teve um desempenho extraordinário que permitiu conter os efeitos terríveis que vimos, temos visto e continuamos a ver em muitos outros lugares que têm poderes e capacidades imensas e não tiveram os mesmos bons resultados" no combate à pandemia, vincou o socialista.
Carlos César falava na ilha Terceira, numa iniciativa promovida pela Juventude Socialista (JS) dos Açores e transmitida via redes sociais.
O presidente do PS e antigo presidente do executivo açoriano falava no dia em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as eleições no arquipélago par dia 25 de outubro.
César valorizou o "prosseguimento" da "consolidação" da autonomia açoriana e também o "reconhecimento dos Açores no contexto europeu" de que a eleição de Vasco Cordeiro para primeiro vice-presidente do Comité das Regiões - e possível futuro presidente do órgão - é prova viva.
Sobre a realidade açoriana, o socialista reconheceu haver "muita economia informal" na região, "muita economia não declarada", de "rendimentos não detetados".
"O combate à pobreza é um combate essencial", prosseguiu, mas "os Açores são menos pobres do que se diz".
E justificou: "As famílias têm mais rendimento do que a estatística aparenta".
De todo o modo, instou, é necessário melhorar a "transparência e limpidez" sobre este indicador económico na região.
Desde o início do surto de covid-19, registaram-se na região 202 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, sendo que 23 mantêm-se ativos (20 em São Miguel, dois na Terceira e um no Pico), 151 recuperaram e 16 pessoas morreram.
As restantes 12 foram diagnosticadas na região, mas optaram por regressar a Portugal continental, deixando, por isso, de figurar nos números da região.
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