Costa no Colégio da Europa para encerrar ano dedicado a Mário Soares
O primeiro-ministro, António Costa, desloca-se na sexta-feira à cidade belga de Bruges para encerrar o ano académico 2020-21 do Colégio da Europa, que teve como 'patrono' o antigo chefe de Estado e de Governo português Mário Soares.
© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images
Política Homenagem
Numa cerimónia que decorrerá no 'Concert Hall' de Bruges, o primeiro-ministro será, num primeiro instante, recebido por volta das 10:00 (09:00 de Lisboa) pelo ex-presidente do Conselho Europeu e atual presidente do Conselho de Administração do Colégio da Europa, Herman van Rompuy, e pela reitora da instituição e ex-chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
Por volta das 10:35 (09:35 de Lisboa), António Costa tomará então a palavra durante a sessão de encerramento do ano académico Mário Soares, sendo precedido por discursos de Mogherini e de Van Rompuy.
O primeiro-ministro encerra assim o ano académico do Colégio da Europa nove meses depois de este ter sido inaugurado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Durante o seu discurso de inauguração em outubro, o chefe de Estado tinha destacado que o Colégio da Europa "não poderia ter feito melhor escolha" ao apontar Mário Soares como 'patrono' do ano académico 2020-21 porque o ex-primeiro-ministro e ex-presidente da República "foi, é e será inspirador".
"Sonhou com um Portugal livre numa Europa forte e unida, não uma Europa onde os princípios fundamentais são esquecidos, sacrificados por conveniências de curto prazo", referiu o Presidente da República na altura.
O Colégio da Europa decidiu atribuir o 'patronato' académico a Mário Soares no ano em que se assinalam 35 anos sobre a adesão de Portugal à comunidade europeia, cumprindo a tradição de a cada ano académico homenagear uma grande figura da política europeia.
Mário Soares é o primeiro português a ser escolhido para 'patrono' de um ano académico do Colégio da Europa que, em anos anteriores, já contou com nomes como o da filósofa Hannah Arendt, ou de estadistas europeus como Jean Monnet ou Paul-Henri Spaak.
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