Um ano como deputada não inscrita: "Foi o melhor que fiz"
Deputada Cristina Rodrigues faz um balanço do último ano no Parlamento e da sua atividade como deputada não inscrita.
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Política Cristina Rodrigues
Cristina Rodrigues, ex-deputada do PAN, não se arrepende de ter deixado o partido e de ter continuado a desempenhar o papel de parlamentar na Assembleia da República na condição de deputada não inscrita na qual se encontra desde há um ano.
"Faz um ano que passei a não inscrita. Foi o melhor que fiz", resume, numa publicação feita no Twitter esta sexta-feira. A deputada recorda alguns dos temas que têm marcado a sua atividade parlamentar.
"Pude trazer temas a debate como a educação sexual, 'nudes', reconhecimento do luto na perda gestacional, fim das terapias de reconversão, pobreza menstrual e tantos outros", enumerou, deixando um agradecimento a quem a apoia e faz parte do seu percurso.
Faz 1 ano q passei a n inscrita. Foi o melhor que fiz. Pude trazer temas a debate cm a educação sexual, “nudes”, reconhecimento do luto na perda gestacional,fim das terapias de reconversão,pobreza menstrual e tantos outros. Obrigada p/ estarem cmg e fazerem parte deste percurso.
— Cristina Rodrigues (@CristinaRodDep) June 25, 2021
Cristina Rodrigues, recorde-se, desvinculou-se do PAN no ano passado, acusando a direção do partido de a silenciar e condicionar a sua "capacidade de trabalho".
"Hoje, de coração extremamente apertado, decidi desvincular-me do PAN, após ter dado tanto de mim a este partido. Infelizmente, não consigo adiar mais esta decisão e apenas a tomo por não ver outra saída e por acreditar que, ao adiá-la, poderia vincar ainda mais as divergências existentes e ser mais prejudicial para o partido, para mim e para as causas com que continuo a identificar-me", afirmou numa nota na hora da saída.
Já este ano, numa entrevista ao Notícias ao Minuto, a deputada, que assumiu ter divergências insanáveis com André Silva, defendeu que o trabalho que tem apresentado no Parlamento é a prova de que no PAN havia "condicionamento". Cristina Rodrigues acusa o partido de falta de democracia, liberdade de pensamento e de discussão interna.
André Silva, que deixou a liderança do partido no início deste mês, afirmou, também em entrevista ao Notícias ao Minuto, que "a atitude quer do Francisco quer da Cristina de inventarem argumentos para estarem em dissidência - argumentos esses que nunca foram debatidos em nenhuma reunião - decidindo abandonar o PAN mas sem entregarem os mandatos que são do partido, ficando a receber uma renda, diz muito mais deles do que do partido e da direção.
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