PSD acusa Governo do PS de ser o do "agora é que vai ser"
O PSD acusou hoje o Governo de ser o do "agora é que vai ser", criticando o PS por, em áreas como saúde, habitação ou educação, dizer que "vai resolver amanhã o que não fez em sete anos".
© Alexandre Poço, líder da JSD, deputado do PSD, candidato a presidente de Oeiras,
Política Alexandre Poço
Nas declarações políticas de hoje, pela bancada do PSD, o deputado Alexandre Poço centrou a sua intervenção nas críticas ao Governo liderado por António Costa que, em funções há sete anos, "ensaia agora em cada esquina, em cada intervenção e para cada situação uma nova máxima: agora é que vai ser".
"Após sete anos a prometer, a anunciar ou, mais risível, mas igualmente trágico, a estabelecer metas sempre para cinco, seis, oito ou 10 anos, o Governo socialista de 2023 do 'agora é que vai ser' não recuperou a iniciativa política de mudar algo estruturalmente -- porque nunca teve essa iniciativa -- nem a vontade reformista se passou a gerar espontaneamente, ao fim de sete ano, nos gabinetes ministeriais", criticou.
Como exemplo das áreas em que acusam o PS de nada ter feito nos últimos sete anos está a saúde, a educação, a habitação e até a TAP, tendo Alexandre Poço alertado ainda para os "preocupantes atrasos no PRR" e para a "instabilidade socialista na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa".
"O PS diz que vai resolver amanhã o que não fez em sete anos", acusou, citando depois uma estrofe da música "Amanhã é sempre longe demais".
Depois dos pedidos de esclarecimentos desta declaração política, seguiu-se no púlpito o Chega, que através do líder parlamentar, Pedro Pinto, acusou o Governo de maioria absoluta do PS de ter deixado "Portugal num caos" nestes 11 meses, dando como exemplo a perda de poder de compra, a inflação, o facto de os "pobres estarem cada vez mais pobres", o custo da habitação, a situação na educação, na saúde ou na agricultura.
O deputado do Chega fez depois uma análise dos partidos do hemiciclo do parlamento, começando pelo PS que considerou fazer lembrar o livro "Vendedor de ilusões", de Gilberto Pinto, acusando os socialistas de terem aprendido com António Costa.
Sobre o BE, Pedro Pinto disse que "continua de beicinho" depois da geringonça e o PCP permanece "com o discurso da sua fundação", enquanto o Livre e o PAN não conseguem "passar de súbditos do Governo".
Já em relação à IL, o Chega considerou que a "cópia fica muito distante do original" e que ao PSD se pede coragem para "apresentar uma moção de censura" ao Governo do PS, concluindo assim que "a única oposição chamou-se Chega", uma declaração política que terminou sem qualquer pedido de esclarecimento.
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