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Presidente? "Não vejo ninguém com maior ou melhor currículo do que eu"

Questionado sobre se gostaria de terminar a carreira política com uma candidatura à Presidência da República, Santana Lopes respondeu com um arrastado "não sei". 

Presidente? "Não vejo ninguém com maior ou melhor currículo do que eu"
Notícias ao Minuto

23:55 - 19/04/23 por Notícias ao Minuto

Política Santana Lopes

Santana Lopes, político conhecido por altos e baixos, admitiu, esta quarta-feira, que "não está virado" para uma candidatura à Presidência da República, mas assume que, no espaço centro-direita, não vê "ninguém com maior ou melhor currículo" do que o próprio. 

Em declarações ao Grande entrevista, na RTP, o atual presidente da câmara municipal da Figueira da Foz admitiu já ter tido derrotas grandes e momentos difíceis", das quais destaca a derrota nas legislativas de 2005: "a dissolução foi um momento muito duro".

"Não me caem os parentes na lama de ir para cargos mais baixos. Adoro, se quer saber", afirmou já sobre a "sensação extraordinária" de voltar à Figueira da Foz vinte anos depois. 

"Tenho experiência de vida, capacidade de criar consensos e convicções"

Questionado sobre se gostaria de terminar a carreira política com uma candidatura à Presidência da República, a resposta foi um arrastado "não sei". 

"Não vejo ninguém com maior ou melhor currículo do que eu em Portugal [no espaço centro-direita]. Mas não estou para aí virado", afirmou, sem nunca colocar de lado a hipótese de 'vir a estar'. 

Sem nada que o impeça, diz que não há um dia que na rua não lhe perguntem se o fará. "Tenho experiência de vida, capacidade de criar consensos e convicções", afirma ao canal.

Contudo, quem quer que fique com o cargo, frisa, terá um sério desafio: "o contraste com o estilo único e incomparável" de Marcelo. 

Sobre a dissolução do Parlamento, tema tão presente nos últimos tempos, Santana Lopes diz que "faz sentido" falar no assunto mas não deseja que aconteça. 

"As coisas têm corrido muito mal", assevera, dizendo, contudo, esperar que o Governo tenha a capacidade "de voltar à tona" e governar. 

Leia Também: Dissolução da AR? "É muito difícil, mas isto assim não pode continuar"

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