Objetivo da governação nos Açores é fazer mais "com menos recursos"
O presidente do Governo Regional dos Açores disse hoje que o objetivo da sua governação é fazer "muito mais" e "com menos recursos" e defendeu a criação do hábito de avaliar o grau da produtividade.
© PSD/Açores
Política José Manuel Bolieiro
"Devo dizer-vos que é este o meu objetivo da governação: é fazermos com menos recursos muito mais para bem servir a nossa economia, mesmo no quadro da administração pública que, na verdade, tem uns procedimentos que são inevitáveis de geração, de método, despesa, mas também de serviço", afirmou José Manuel Bolieiro.
O líder do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) falava hoje na inauguração da nova loja RIAC-RIAE (Rede Integrada de Apoio ao Cidadão - Rede Integrada de Apoio ao Empresário) das Velas, no último dia da visita estatutária do Governo Regional à ilha de São Jorge.
"Temos que criar este hábito, que é de avaliar o grau da nossa produtividade com base nos recursos que temos", prosseguiu.
Bolieiro deu o exemplo da loja RIAC, que passou a integrar a RIAE, como no caso das Velas, onde foi acrescentada uma nova responsabilidade "sem criar um novo serviço, uma nova despesa, mas aproveitando e capitalizando a capacidade já instalada".
Acrescentou que esta atitude "é inspiradora para todos, na família, na empresa, na administração pública e na governação holística".
"Fazermos cada vez mais e melhor com menos ou com os recursos já preexistentes, porque é assim que damos aumento de produtividade e rentabilidade aos nossos recursos e à nossa missão", rematou.
O presidente do Governo dos Açores lembrou que existem lojas RIAC-RIAE nas ilhas das Flores, Corvo, Terceira, Pico e São Jorge (no município das Velas).
As lojas permitem "proximidade" e ajudar os empresários nos acessos aos vários apoios financeiros disponibilizados para a sua atividade.
Os espaços também prestam ajuda gratuita por telefone, referindo José Manuel Bolieiro que os dados disponíveis são positivos.
"A noção que temos é que têm havido cerca de 100 telefonemas por dia e apontamos para uma capacidade de resposta e solução imediata na ordem dos 30%. O que é fantástico porque não é comum uma dúvida ou um requerimento ter resposta imediata", observou.
No discurso, deixou claro que a sua governação, "num quadro de exigência e de transição, não está apenas a fazer o que os outros fazem e a repetir o que já foi feito".
"Estamos a fazer um esforço para inovar, porque se os mesmos problemas, com as mesmas soluções não foram até hoje resolvidos, o nosso desafio é, reconhecendo aqueles problemas, encontrar novas soluções para que deixem de ser um problema e passem a ser uma oportunidade", disse, referindo-se ao esforço que está a ser feito em relação à capitalização do tecido empresarial através do capital participativo Açores.
A terminar lançou um desafio aos jovens empreendedores para que possam "sentir um estímulo para a criação do auto emprego" e que possam recorrer às possibilidades de financiamento, valorizando o seu território.
O Governo açoriano terminou hoje uma visita de três dias à ilha de São Jorge.
Segundo o Estatuto dos Açores, o Governo Regional tem de visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano, com a obrigação de reunir o Conselho do Governo na ilha visitada.
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