Ausente, mas pouco. Galamba vai regressar ao Parlamento como deputado
Depois de deixar o cargo de ministro das Infraestruturas, João Galamba prepara-se para dar continuidade à sua vida política, agora, ocupando o seu lugar como deputado do PS.
© Global Imagens
Política João Galamba
O ex-ministro João Galamba prepara-se para regressar à Assembleia da República como deputado do Partido Socialista (PS), depois de deixar o Ministério das Infraestruturas, no início da semana.
Galamba deverá ocupar o seu lugar de deputado até ao final da legislatura, tendo sido eleito pelo círculo de Lisboa nas legislativas de janeiro de 2022. De realçar que a Assembleia da República deverá ser dissolvida a partir de 15 de janeiro e em março realizam-se eleições antecipadas.
Com a entrada de João Galamba, o deputado socialista Paulo Marques abandona o Parlamento, algo que o próprio terá confirmado num email de despedida enviado aos colegas de bancada, segundo noticiou a TSF. Nessa mensagem, Paulo Marques confirma a sua saída "na sequência do senhor ministro João Galamba e do seu regresso à Assembleia da República".
O Notícias ao Minuto tentou confirmar estas informações junto do grupo parlamentar do PS, que remeteu esclarecimentos para João Galamba.
"A informação solicitada deverá ser dirigida ao próprio João Galamba, a quem compete decidir e esclarecer sobre o exercício da função de deputado", lê-se numa resposta enviada pelo gabinete de imprensa do grupo parlamentar socialista.
De realçar que Galamba nunca chegou a ocupar o seu lugar no Parlamento, uma vez que tomou posse, inicialmente, como secretário de Estado do Ambiente e da Energia. Com a saída de Pedro Nuno Santos, assumiu a liderança do Ministério das Infraestruturas.
João Galamba, constituído arguido no âmbito da operação Influencer, pediu a demissão do cargo de ministro das Infraestruturas na segunda-feira, ao início da tarde, que justificou com a necessidade de assegurar tranquilidade e discrição para a sua família, e que foi aceite pelo primeiro-ministro.
João Galamba já tinha apresentado anteriormente a sua demissão há cerca de seis meses, em maio, após incidentes no Ministério das Infraestruturas envolvendo o seu gabinete, mas na altura o primeiro-ministro não aceitou esse pedido.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou publicamente a sua divergência em relação a essa decisão de António Costa, considerando que tinha custos para a autoridade do Governo e do Estado.
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