Polémica com IRS. "Afinal, choque fiscal da AD era choque fiscal do PS"
Antigo ministro das Infraestruturas João Galamba também comentou a polémica sobre o alívio fiscal, lançando farpas a Luís Montenegro.
© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
Política João Galamba
O antigo ministro das Infraestruturas João Galamba recorreu às redes sociais para comentar a polémica em torno da descida do IRS, acusando o primeiro-ministro Luís Montenegro de mentir e defendendo que o PSD "confirmou que o choque fiscal já existia, mas foi feito pelo PS".
"Montenegro não mentiu sobre as propostas dele; mentiu apenas sobre o que governo anterior já tinha feito. No fundo, confirmou que choque fiscal já existia mas foi feito pelo PS, estando em execução", escreveu o ex-governante na rede social X, onde acrescenta que o novo Executivo se limita a "compor a coisa" com "uns pózinhos".
Montenegro não mentiu sobre as propostas dele; mentiu apenas sobre o que governo anterior já tinha feito. No fundo, confirmou que choque fiscal já existia mas foi feito pelo PS, estando em execução; novo governo reconhece feito e limita-se q compor a coisa isso com uns pozinhos
— Joao Galamba (@Joaogalamba) April 13, 2024
João Galamba conclui assim que "o choque fiscal da AD era o choque fiscal do PS", que a Aliança Democrática negava até então existir.
"Ouvindo Montenegro, a novidade não são 1500 milhões em cima dos 1300 milhões já decididos, aprovados e em execução, mas sim a alegria e entusiasmo com que fala da descida de impostos do PS (até agora ignorada ou desvalorizada), que ele, humildemente, completa com mais 170 milhões", ironiza o antigo ministro.
Ouvindo Montenegro, a novidade não são 1500 milhões em cima dos 1300 milhões já decididos, aprovados e em execução, mas sim a alegria e entusiasmo com que fala da descida de impostos do PS (até agora ignorada ou desvalorizada), que ele, humildemente, completa com mais 170 milhões
— Joao Galamba (@Joaogalamba) April 13, 2024
A generalidade dos partidos - da Esquerda à Direita - criticaram o Governo por ter anunciado um alívio fiscal de 1.500 milhões de euros que, afinal, se traduz numa diferença de apenas 200 milhões de euros face ao último executivo.
A polémica em torno das medidas de redução do IRS surgiu depois de, em entrevista à RTP na sexta-feira, o ministro das Finanças ter dito que os 1.500 milhões de euros de alívio no IRS, referidos pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, no debate do programa do Governo, não vão somar-se aos cerca de 1.300 milhões de euros de redução do IRS inscritos no Orçamento do Estado para 2024 e já em vigor, explicando que a medida rondará os 200 milhões de euros.
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