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IL acusa PS e PSD de "ataque à democracia". Querem "esconder candidatos"
Na ótica do líder dos liberais, aquelas forças políticas "não querem que os portugueses tenham o conhecimento necessário, conheçam as propostas, conheçam as pessoas, e possam sentir-se representados".
© Amin Chaar / Global Imagens
Política Rui Rocha
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, acusou tanto o Partido Socialista (PS) como o Partido Social Democrata (PSD) de estarem a levar a cabo um “ataque à democracia”, ao terem rejeitado o modelo de debates proposto pela RTP, SIC e TVI a propósito das eleições Europeias de 9 de junho.
“Soubemos ontem que o PSD e o PS estão a tentar impedir que se façam debates para as eleições Europeias com a participação de todos os partidos. Diria que é um ataque à democracia. Aliás, ontem tivemos dois ataques à democracia, um segundo sobre a decisão do círculo de compensação, que foi avaliado na Assembleia da República”, começou por dizer o responsável, este sábado, em declarações à imprensa.
Na ótica do líder dos liberais, aquelas forças políticas “não querem que os portugueses tenham o conhecimento necessário, conheçam as propostas, conheçam as pessoas, e possam sentir-se representados”.
“No caso dos debates, creio que há uma óbvia tentativa, porque ninguém acredita que não se fazem os debates porque isso prejudica a campanha de rua. Obviamente que os debates são muito importantes, chegam a muitas centenas de milhares de pessoas, esclarecem os portugueses”, reiterou.
O responsável foi mais longe, tendo equacionado que aqueles coletivos pretendem “tentar esconder os candidatos de outras forças políticas, nomeadamente da IL”, medida que, no caso do partido de extrema-direita Chega, seria benéfica, na ótica de Rui Rocha.
“Temos também o Chega, que certamente reclamará sobre esta questão, mas tem um interesse em que o seu candidato fique escondido, porque tem simpatia pelo regime de Vladimir Putin, da Rússia”, atirou.
Saliente-se que, segundo o Expresso, o PS e o PSD recusaram a proposta das televisões de realizar 28 debates com um modelo semelhante aos das eleições Legislativas, na sexta-feira, por considerarem que o calendário apresentado é incompatível com a agenda de pré-campanha de rua.
Ainda assim, sugeriram que fosse apresentada uma proposta alternativa com um novo calendário, por forma a aliar a campanha e os critérios editoriais, através da limitação do número de debates.
Leia Também: Instituições da UE abrem portas para sensibilizar para eleições
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