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"Ninguém me apanha a dizer que acabei para o poder local"

A viver em Estrasburgo, Fernando Ruas não esquece o poder local. O agora eurodeputado do PSD destaca que a ideia de voltar a ser candidato em Portugal não está de todo colocada de parte, afirmando mesmo esta quinta-feira em declarações ao Jornal de Negócios que "ninguém" o há-de apanhar "a dizer" que acabou "para o poder local"

"Ninguém me apanha a dizer que acabei para o poder local"
Notícias ao Minuto

09:10 - 31/07/14 por Notícias Ao Minuto

Política Fernando Ruas

“Não há nenhum poder mais estimulante que o poder local”. Esta é a convicção de Fernando Ruas, agora eurodeputado do PSD. A viver em Estrasburgo, o social-democrata confessa hoje ao Jornal de Negócios que já se tinha imaginado a morar em Bruxelas.

“Se alguém me dissesse ‘talvez venha a ser eurodeputado’, eu não punha de lado”, diz Fernando Ruas, esclarecendo que a sua nova função de eurodeputado é bastante diferente da que assumia no poder local, enquanto presidente da Associação Nacional dos Munícipios Portugueses (ANMP) e autarca de Viseu.

“Um dos maiores atrativos das autarquias é que decidimos e vemos logo o resultado das nossas ações, se não for de imediato, num prazo muito curto. Aqui [em Estrasburgo] não, não estou à espera de ver a minha ação de imediato. É uma diferença extremamente acentuada”, explica.

Fernando Ruas revela que aceitou o desafio do Parlamento Europeu para “trazer a questão da proximidade”, algo que destaca no poder local. “Tem aquela característica que é a proximidade. Temos as pessoas a escrutinar-nos. Sabem onde moramos, os nossos hábitos, os nossos relacionamentos familiares. Aqui é totalmente diferente”, acrescenta.

O social-democrata conta ainda que quer ser “o representante do interior no Parlamento Europeu”, mas deixa claro que não perdeu a “vontade de voltar à Câmara”.

“Ninguém me apanha a dizer que eu acabei para o poder local. (…) A lei diz que estou quatro anos impedido. Não me venham dizer que, depois de cumprir o que está na lei, morro como cidadão eleitor e como cidadão com capacidade de ser eleito”, atira.

“Se quiser ser candidato não tenho de pedir a ninguém, como o resto dos cidadãos”, remata.

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