No arranque do ano letivo, Pedro Nuno Santos visitou, esta manhã, na Escola Básica e Secundária Ibn Mucana, em Cascais, onde reconheceu os problemas estruturais na área da Educação e onde defendeu que este só se resolve quando a carreira docente for mas valorizada.

O líder da oposição começou por elogiar o primeiro-ministro por ter, "finalmente", reconhecido os problemas nesta área, uma vez que "em 2023 diziam não existir e que era fácil de resolver".

"Este é um problema estrutural que leva tempo a resolver e os políticos fazem mal quando criam ilusões", considerou.

Reconhecendo que este não é um problema de agora, lembrou, porém, que o Governo anterior já tomou medidas para tentar solucionar a situação, mas que há ainda muito a fazer.

"Só quando a carreira docente for atrativa e os professores valorizados, é que conseguiremos que mais jovens queiram ser professores", disse, lembrando que não existe "atividade mais atrativa que ensinar as próximas gerações"

Questionado sobre o facto de a carreira educativa estar em decadência de i 25 de Abril, ou seja, há 50 anos, Pedro Nuno Santos justificou a situação, lembrando que, por outro lado, nunca Portugal teve tantas pessoas qualificadas.

Recorde-se que cerca de 1,3 milhões de estudantes do 1.º ao 12.º anos começam, entre hoje e a próxima segunda-feira, as aulas de mais um ano letivo e em que "milhares de alunos" voltam a não ter todos os professores.

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