Aguiar-Branco em Braga na sessão de encerramento do congresso do PSD
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, vai estar presente no domingo, em Braga, para assistir à sessão de encerramento do Congresso Nacional do PSD, disse hoje à agência Lusa fonte parlamentar.
© José Carmo / Global Imagens
Política PSD
De acordo com a mesma fonte, José Pedro Aguiar-Branco, segunda figura da hierarquia do Estado Português e antigo ministro da Justiça e da Defesa de executivos sociais-democratas, deverá chegar ao congresso de Braga pelas 12:45.
Deputado eleito pelo círculo de Viana do Castelo nas últimas legislativas, José Pedro Aguiar-Branco foi eleito em 27 de março passado presidente da Assembleia da República com 160 votos a favor, à quarta tentativa.
Aguiar-Branco foi eleito à quarta tentativa depois de PS e PSD terem anunciado um acordo que prevê que os sociais-democratas presidirão ao parlamento nas primeiras duas sessões legislativas, até setembro de 2026, e os socialistas indicarão um candidato para o resto da legislatura.
No seu primeiro discurso como presidente da Assembleia da República, prometeu lidar com os restantes 229 deputados com "o mesmo registo de lealdade, equidistância e rigor" e considerou que o acordo com o PS que encurta o seu mandato até "o engrandece".
Mais recentemente, entre outras mensagens, José Pedro Aguiar-Branco apelou a uma reforma no setor da justiça, assim como a uma viabilização da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2025.
Semanas antes do anúncio pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de que os socialistas irão viabilizar a proposta orçamental, o presidente da Assembleia da República acentuou a ideia de que Portugal atravessa um período de normalidade institucional. E, numa alusão indireta às negociações do Orçamento, salientou que o consenso é o método normal das democracias parlamentares.
"Construir um consenso não enfraquece qualquer das partes, não revela fraqueza, mas nobreza. Não demonstra desnorte, mas responsabilidade. Não equivale a uma desistência, mas a uma prova de sentido de Estado. Não é tática, é convicção democrática", sustentou.
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