Governo PS termina em "pântano falido ou bancarrota pantanosa"
O antigo líder da JSD Pedro Duarte comparou o atual governo socialista aos executivos de António Guterres e de José Sócrates e anteviu que "ou acaba num pântano falido ou numa bancarrota pantanosa".
© Global Imagens
Política Pedro Duarte
"Se por um lado o atual primeiro-ministro se assemelha aos tempos de Guterres, por outro há características em que se assemelha aos tempos de Sócrates", afirmou o social-democrata na sua intervenção no segundo de três dias do 36.º Congresso do PSD em Espinho.
Pedro Duarte começou por recordar que "em 2001 o PS abandonou o poder com o primeiro-ministro de então a demitir-se e a reconhecer que tinha mergulhado o país num pântano e em 2011 o PS abandonou o país e todos nos recordamos de uma situação de bancarrota" e assinalou que a atual governação consegue ter, através de António Costa, "o pior dos dois mundos".
O antigo líder dos 'jotas' frisou que "não será difícil imaginar, que entre o pântano e a bancarrota, esta governação vai terminar da pior maneira (...) ou acaba num pântano falido ou numa bancarrota pantanosa".
Para Pedro Duarte, a atual governação tem características que remetem quer para os tempos anteriores a 2001 como para "o período pré bancarrota", nomeadamente no "modelo económico hoje defendido" e que é uma "ciência oculta" que espera "que um dia venha crescimento económico que ninguém imagina e ninguém sabe de onde".
"Ele está à espera de um milagre que traga crescimento para o país, é uma espécie de ilusão socrática numa nova versão", ironizou, referindo-se a António Costa.
Também em relação ao atual primeiro-ministro, Pedro Duarte criticou a sua "dificuldade em lidar com a palavra 'não'" e a sua preocupação central de "agradar a tudo e a todos".
"É uma espécie de cata-vento, de girassol que se adapta em função do clima. Onde estiver o sol, ele vira a agulha", acusou.
Numa mensagem para o futuro, Pedro Duarte deixou três propostas "que vão para lá do equilíbrio financeiro do país": uma profunda revisão do sistema de ensino, um choque de inovação no país e mais eficiência do estado com reforço do poder local e liderar proposta reformista descentralizadora do país.
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