"Nas grandes questões teremos estado, senão juntos, muito próximos"
O general Ramalho Eanes fez questão de prestar um tributo a Mário Soares no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
© Global Imagens
Política Ramalho Eanes
O corpo de Mário Soares está, esta segunda-feira, na Sala dos Azulejos do Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, para que todos os cidadãos se possam despedir daquele que é considerado o “pai da democracia”.
Ramalho Eanes, à semelhança de dezenas de personalidades políticas nacionais, marcou presença e numa breve declaração aos jornalistas disse que se tinha dirigido a Belém para “homenagear este homem que se empenhou na luta política e que é um coautor relevante dos mais vastos acontecimentos políticos do Portugal contemporâneo”.
Entre esses momentos, o também antigo Presidente da República destacou a “transição e a consolidação da democracia aberta, moderna e pluralista”.
“Referir também a entrada na então CEE que foi um momento em que optámos por uma via de futuro que trouxe ao país parte da modernidade que hoje tem e usufruiu”, acrescentou.
Antes de concluir, Ramalho Eanes lembrou ainda que Mário Soares foi “coautor no estabelecimento do Estado Providência que deu aos portugueses a igualdade que torna todos os homens dignos e lhes garante segurança nas situações mais difíceis que a vida muitas vezes nos traz”.
“Estive aqui para homenagear este homem. Nas grandes questões relacionadas com o interesse comum teremos estado, senão juntos, pelo menos muito próximos”, finalizou.
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