Emídio Sousa deixa liderança metropolitana do Porto mas pode ser 'vice'
O presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Emídio Sousa (PSD), disse hoje que o seu mandato terminou por ser "consensual" que quem ganha na área metropolitana (o PS, nas últimas autárquicas) deve liderar a estrutura.
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Política Mandato
Emídio Sousa, que é também presidente reeleito da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, mostrou ainda disponibilidade para assumir uma das vice-presidências do Conselho Metropolitano, sendo que ainda hoje ou quarta-feira o PSD decide quem vai ser o seu representante.
Falando em conferência de imprensa, o autarca de Santa Maria da Feira, adiantou que as eleições para o Conselho Metropolitano deverão ser em novembro e manifestou-se favorável à possibilidade de o socialista Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, ser o seu sucessor.
Fazendo um balanço da atuação do Conselho Metropolitano durante os oito meses da sua liderança, disse que se conseguiu "ter três processos muito fortes: a reivindicação da Agência Europeia do Medicamento no Porto (EMA), a elaboração de um Plano Geral de Transportes para a Área Metropolitana do Porto (AMP) e também a descentralização de competências".
Sobre a EMA, considerou que Portugal - que candidata o Porto - está "num lote restrito de países que reúnem as condições necessárias" para acolher a estrutura.
Relativamente ao Plano Geral de Transportes, adiantou que deve centrar-se no Aeroporto Sá Carneiro.
"Cada vez mais o aeroporto é o meio de saída e entrara para o mundo. O comboio será importante para as deslocações locais", explicou.
Emídio Sousa afirmou ainda que lançou o assunto da reabilitação da linha do Vouga, "porque a parte sul da AMP necessita urgentemente de ligação ferroviária ao centro metropolitano".
Acrescentou que foi contratado o Instituto de Construção da Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP) para a elaboração de um estudo para esse fim, trabalho que já começou e que foi pago pelos municípios a sul do Douro (Espinho, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis).
Emídio Sousa sublinhou que o Conselho Metropolitano está, neste momento, numa posição mais forte relativamente à descentralização de competências, que considera ser "a grande reforma do Estado que o país precisa".
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