Verdes questionam Governo sobre mortandade de peixes
O partido ecologista "Os Verdes" questionou o Governo sobre a mortandade de peixes que se tem verificado no rio Tejo, na zona de Vila Velha de Ródão, e quer saber que medidas foram tomadas para resolver a situação.
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Política Vila Velha de Ródão
No documento a que a agência Lusa teve hoje acesso, os deputados José Luís Ferreira e Heloísa Apolónia questionam o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, sobre as diligências que foram tomadas para resolver a situação que conduziu à morte de milhares de peixes na zona de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco.
"O Ministério do Ambiente confirma que a mortandade de peixes que se tem verificado no rio Tejo, na zona de Vila Velha de Ródão, é o resultado das descargas de efluentes de empresas que laboram nesse concelho?", perguntam "Os Verdes".
Os dois deputados recordam que têm, ao longo dos anos, denunciado a poluição a que o rio Tejo tem sido exposto, nomeadamente na Assembleia da República, e exigido a sua resolução e respetiva monitorização das águas por partes das entidades competentes.
Adiantam ainda que, recentemente, foi denunciada por ambientalistas uma nova mortandade de milhares de peixes entre Vila Velha de Ródão e a Barragem de Fratel, tendo esta catástrofe sido associada às descargas de efluentes por parte de empresas localizadas nessa área, bem como à eutrofização das águas do Tejo.
Neste âmbito, querem saber quantas licenças foram emitidas, na última década, para a rejeição de águas residuais diretamente no rio Tejo ou em afluentes entre a barragem do Fratel e Vila Velha de Ródão, e que tipo de monitorização e fiscalização tem sido efetuado às águas do rio no sentido de identificar focos de poluição e a sua eliminação.
"Que diligências foram tomadas para resolver esta situação que conduziu à morte de milhares de peixes na zona de Vila Velha de Ródão?" questionam.
"Os Verdes" sublinham que é urgente atuar no sentido de identificar as causas e a sua resolução de forma a evitar estas catástrofes ambientais que comprometem a fauna e flora do rio Tejo, bem como a própria saúde pública.
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