PCP cola Rui Rio à política de Passos e de "desgraça no pais"
O PCP não gostou do discurso de Rui Rio no encerramento do congresso do PSD, hoje em Lisboa, por representar a política do Governo anterior que "causou a desgraça no país" antes das eleições de 2015.
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Política Congresso do PSD
Em declarações aos jornalistas, Armindo Miranda, da Comissão Política do PCP, criticou o discurso da "velha" política" que "causou a desgraça no país", com "o aparelho de produção destruído, com 2,5 milhões de portugueses na pobreza, com a fome a rondar-lhe a casa todos os dias".
O discurso indica que o PSD "vai continuar com a velha política" que "trouxe [o país] até estas situação dramática", afirmou Armindo Miranda, depois de ouvir a intervenção do novo líder do PSD no encerramento 37.º Congresso social-democrata, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa.
O dirigente comunista disse ainda esperar que Rui Rio nunca venha a ser primeiro-ministro.
"Se alguma vez ele vier a ser primeiro-ministro, e esperemos que não, o roubo nos salários e nas pensões, o que tem sido conseguido nos últimos anos, vai regressar ao que estávamos há dois anos", acrescentou.
O dirigente comunista atacou também Rui Rio por considerar o aumento do consumo "um inimigo do desenvolvimento económico".
Pois, defendeu, foram "melhores salários, melhores reformas, tudo o que gerou a melhoria das condições de vida das famílias" a criar "condições para dinamizar economia" e impedir falências de empresas.
Em resposta ao desafio do líder social-democrata para o PS se afastar dos partidos da esquerda, Armindo Miranda anotou que os socialistas têm pontos de contacto com PSD e até o CDS-PP.
Aliás, Armindo Miranda desafiou o PS a colocar-se ao lado dos comunistas para alterar as leis laborais.
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