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"Não aceitamos que usem os motards tombados para criar um negócio"

Miguel Tiago considera que a segurança nas estradas é o mais importante para diminuir a sinistralidade em motociclos, no entanto acusa empresas de inspeções e seguradores de quererem fazer negócio à custa dos "motards tombados".

"Não aceitamos que usem os motards tombados para criar um negócio"
Notícias ao Minuto

20:20 - 18/02/18 por Notícias Ao Minuto

Política Miguel Tiago

Milhares de motociclistas concentraram-se em várias cidades do país em protesto contra a “farsa das inspeções às motos” e contra a “manipulação da sinistralidade rodoviária”. Os motociclistas denunciam os “lóbis económicos”, e consideram que a obrigatoriedade nas inspeções não vai resolver o problema.

O deputado do Partido Comunista Português (PCP) Miguel Tiago, cuja paixão pelas motos é conhecida, manifestou-se sobre o assunto e considerou que a segurança nas estradas é o mais importante, acusando as empresas de inspeções e seguradoras de utilizarem os motards falecidos como forma de lucro.

Hoje, por todo o país, milhares de motociclistas disseram que querem segurança na estrada antes de inspecções. E inspecções só quando forem justas, adequadas e públicas. Não aceitamos que usem os motards tombados para criar um negócio para empresas de inspecções e seguradoras”, escreveu Miguel Tiago.

Antes, o deputado enumerou alguns dos pontos que considera fulcrais para diminuir a sinistralidade em motociclos, nomeadamente “melhorar as estradas, baixar o preço das portagens para motos, retirar armadilhas das estradas, cumprir a lei dos raios, mais formação e consciencialização (de motociclistas e automobilistas) e mais fiscalização nas estradas”. “Segurança sim, negócio não”, rematou.

Depois de se concentrarem à porta da Assembleia da República, os motociclistas entregaram a representantes dos partidos um manifesto no qual dizem que as vítimas na estrada não podem ser usadas para criar medidas injustificadas.

"As vítimas na estrada não podem ser usadas para justificar a implementação de medidas que nada têm a ver com as causas dos seus acidentes", diz-se no documento, citado pela agência Lusa. 

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