PS desvaloriza recapitalização da CGD para efeitos de défice
O PS considerou hoje que nenhuma relevante instituição internacional irá atribuir importância ao facto de o Eurostat, numa "operação meramente estatística", ter contabilizado a recapitalização da CGD no défice orçamental de 2017, elevando-o de 0,9 para 3%.
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Política OE2017
Esta posição foi assumida em conferência de imprensa pelo porta-voz dos socialistas, João Galamba, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado que o défice orçamental de 2017 ficou nos 3% do Produto Interno Bruto (PIB) com a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), adiantando que teria sido de 0,9% sem esta operação.
Na mesma linha do ministro das Finanças, Mário Centeno, o porta-voz do PS defendeu que a contabilização da recapitalização da Caixa para efeitos de défice "trata-se de uma operação meramente estatística sem qualquer relevância do ponto de vista das finanças públicas".
"A Comissão Europeia e as agências de rating em geral desconsideram. O aumento da dívida associado à recapitalização da Caixa ocorreu em 2016", alegou João Galamba.
O porta-voz do PS insistiu que o Governo conseguiu o défice mais baixo na história da democracia portuguesa no ano passado, 0,9%, caso não se considere "essa operação estatística".
"O défice de três por cento não será considerado por nenhum analista, nenhuma instituição europeia e por nenhuma agência de rating. Toda a gente sabe que essa operação foi feita em 2016 - e o próprio INE também discorda da interpretação do Eurostat. Portanto, o PS desvaloriza a questão", declarou João Galamba.
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