Estudo confirma que videojogos não causam comportamento agressivo
Investigadores alemães desmistificaram uma das questões que mais tem preocupado pais e educadores ao longo das últimas décadas.
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A popularidade crescente dos videojogos tornaram esta forma de entretenimento um alvo fácil por parte de pais e educadores que buscavam explicações para comportamentos agressivos ou antissociais por parte das crianças.
Usados muitas vezes como bode-expiatório, os videojogos podem vir a deixar de ser vistos como uma séria influência no comportamento das crianças, com um estudo a ter confirmado que não são causa de comportamentos agressivos ou perda de empatia.
É esta a conclusão de uma investigação levada a cabo na Alemanha e que submeteu jogadores a ressonâncias magnéticas de modo verificar se a exposição a jogos tinha algum efeito no cérebro.
O estudo conclui que o cérebro de jogadores veteranos tem o mesmo tipo de resposta quando confrontado com imagens emocionalmente provocadores. Como conta o Mirror, a grande diferença desta investigação face a outros estudos prende-se com o foco em jogadores de longa data que, em teoria, teriam efeitos mais evidentes que jogadores mais novos.
“Esperamos que o estudo encoraje outros grupos de investigação a focar a sua atenção nos possíveis efeitos a longo prazo que os videojogos possam ter no comportamento humano”, apontou um dos responsáveis por este estudo, indicando que ainda há trabalho a fazer na área.
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