Toyota aposta no hidrogénio. "Inimigos não são os motores de combustão"
Presidente-executivo da Toyota diz que veículos a hidrogénio podem ajudar a "preservar milhões de empregos no setor automóvel".
© Getty Images
Auto Toyota
Enquanto as marcas automóveis parecem caminhar na sua grande maioria para a eletrificação, a Toyota, apesar de também ter apostas nesse sentido, prefere o caminho do hidrogénio.
Akido Toyoda, presidente-executivo da Toyota Motor, foi claro nas suas afirmações e frisou que não se deve apostar apenas numa tecnologia, neste caso, nos veículos exclusivamente elétricos.
“O inimigo é o carbono, não os motores de combustão interna. Não nos devemos focar em apenas uma tecnologia, mas sim recorrer às tecnologias que já possuímos. Neutralidade carbónica não significa ter uma única escolha, mas manter as opções em aberto", afirmou Toyoda, em declarações reproduzidas pela Reuters.
Nos últimos dias, o presidente-executivo da marca nipónica conduziu o Toyota Corolla Sport com um motor GR Yaris convertido, alimentado com hidrogénio, e disse que este veículo poderia ajudar a "preservar milhões de empregos no setor". Torná-lo comercializável é um dos objetivos, segundo referiu ainda Akido Toyoda.
Recorde-se que a Toyota tem já um veículo movido a hidrogénio à venda. O Mirai chegou a Portugal em setembro, com preços a partir de 67.856 euros.
Ainda assim, isto não quer dizer que a Toyota vá descurar o caminho da eletrificação, até porque bem recentemente apresentou o seu primeiro 100% elétrico, o bZ4X. Até 2025, a Toyota planeia ter 15 modelos elétricos disponíveis e vai investir cerca de 11,7 mil milhões de euros até 2030 para aumentar a produção de baterias.
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