Os prós e contras dos treinos com estímulos elétricos
São uma tendência cada vez maior pelos resultados rápidos e eficazes que oferecem, mas existem alguns riscos associados aos treinos com estímulos elétricos. Conheça quais.
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Auto Cuidados
Músculos mais firmes sem muito esforço. Este é o principal conceito dos treinos à base de estímulos elétricos, em que são dados alguns choques ao atleta durante a execução dos exercícios.
Este tipo de treino tem conseguido cada vez mais adeptos pelos resultados rápidos e eficazes que proporciona. Mais concretamente, cerca de 20 minutos ‘ao ritmo’ dos choques equivale a uma hora de treino. Contudo, estes são apenas alguns prós face aos riscos associados a esta prática.
Para o médico Michael Mosleyo, o traje com elétrodos que se usa faz com que a atividade seja dolorosa, uma vez que são enviados choques para várias partes do corpo, diz ao site da BBC.
Mas Mosleyo não é o único a apontar defeitos a esta tendência. Também Nicola Maffiuletti – da clínica Schulthess, em Zurique – diz que não é uma boa ideia dar estímulos aos músculos quando estes não necessitam.
Além de existirem provas científicas “limitadas sobre a segurança e eficácia” deste tipo de treino, o médico detetou num estudo que é possível que o atleta sinta dores musculares após os estímulos e desenvolva rabdomiólise, uma lesão muscular caraterizada pela destruição generalizada das fibras musculares (e que pode levar a graves consequências nos rins).
O alerta dado por Maffiuletti fez com que o Ministério da Saúde de Israel lançasse o alerta: os aparelhos de estímulo elétrico apenas devem ser usados por profissionais qualificados, como médicos e fisioterapeutas – tal como acontece nos casos de reabilitação e fisioterapia, lê-se na BBC.
Deste modo, a prática de exercício com recurso a estímulos elétricos - mesmo que apenas algumas vezes - deve ser aconselhada por um médico.
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