Custo implícito do crédito à habitação sobe ligeiramente em julho
As taxas de juro registaram uma ligeiríssima subida, tal como a prestação média vencida.
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Casa INE
Os últimos três anos têm sido de queda quase constante nos custos de financiamento para a compra de casa, mas os meses mais recentes parece ter trazido uma estagnação geral dos juros num contexto de taxas referência historicamente baixas.
Em julho, "a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 1,009% em julho, valor superior em 0,2 pontos base ao observado em junho (1,007%)", revela o INE num boletim estatístico publicado esta terça-feira. A prestação média vencida aumentou cerca de um euro, para um total de 238 euros.
Olhando apenas para os últimos três meses, "a taxa de juro implícita desceu 8,5 pontos base, passando de 1,766% em junho para 1,681% em julho" e "o valor médio da prestação fixou-se nos 302 euros em julho, menos três euros do que o observado no mês precedente".
Na dívida acumulada, há más notícias: "Em julho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 60 euros face ao mês anterior, para 51.592 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida subiu de 90.884 euros em junho para 92.052 euros no mês em análise".