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"Há pessoas a morrer na Ucrânia e há quem ainda fale da Superliga"

Dono do PSG descontente com a insistência no tema da Superliga e voltou a apontar o dedo ao presidente do Real Madrid.

"Há pessoas a morrer na Ucrânia e há quem ainda fale da Superliga"
Notícias ao Minuto

11:49 - 31/03/22 por Notícias ao Minuto

Desporto Nasser Al-Khelaifi

Nasser Al-Khelaifi não se poupou nas críticas nesta quinta-feira e arrasou quem ainda mantém de pé a ideia da Superliga. O milionário dono do Paris Saint-Germain usou a situação da Ucrânia para tirar valor às conversas sobre a prova de clubes que ainda está para ser criada.

"Há pessoas a morrer na Ucrânia, outras sem sítio onde dormir, e há quem esteja a falar da Superliga", foram as primeiras palavras fortes de Al-Khelaifi em entrevista à BBC, que ainda disse: "O problema dos clubes da Superliga é não terem estabilidade. Não têm uma visão financeira de longo prazo. Ficam a falar do contrato legal, mas do que eles se esquecem é que o futebol é um contrato social".

As críticas não ficaram por aí. O dono do PSG ainda apontou o dedo a Florentino Pérez, dizendo que foi abordado pelo presidente do Real Madrid para nova conversa sobre o plano da Liga. "Florentino Pérez falou comigo no jogo da Liga dos Campeões e disse-me 'Temos que chegar a um ponto em que possamos conversar consigo'. Eu respondi que podíamos falar à vontade, mas se preferissem fazer tudo pelas minhas costas, não havia problema", afirmou.

Sobre o acordo da Superliga, Al-Khelaifi contou ainda o que não recebeu por não aceitar a ideia proposta ao PSG.

"Podia ter recebido um cheque de 400 milhões de euros. Fomos convidados a entrar na Superliga, mas quando eu disse que não aceitava, vieram dizer que não me convidaram para nada. Eu quero jogar esses grandes jogos, é claro. Sei o que o público quer. Mas não podemos dizer 'Tu és um clube pequeno, por isso estás fora'. A Superliga deveria ser um sistema aberto, com um corpo diretivo onde haja respeito por todos", concluiu.

O plano da Superliga ficou suspenso depois de várias recusas, desistências e sanções propostas aos principais clubes fundadores, Juventus e Real Madrid.

Leia Também: Eis a forma como o PSG felicitou Sergio Ramos pelos seus 36 anos

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