Ruben Amorim falou, esta sexta-feira, em jeito de antevisão ao jogo do Manchester United frente ao Chelsea, que poderá ter implicações muito relevantes no futuro do treinador português no comando do emblema da Premier League.
"Isto é futebol e este é o clube com mais pressão, talvez do que qualquer outro no mundo. Queremos vencer. No ano passado, fui muito crítico em relação à forma como jogámos, mas agora acho que estamos a jogar muito bem até às áreas defensivas e ofensivas", começou por dizer na conferência de imprensa.
"Precisamos de ser mais agressivos nas áreas, mais clínicos. No resto, acho que estamos a melhorar e estamos numa posição melhor do que no ano passado. Mas precisamos de vencer. Perdemos contra o Arsenal e o City. Aqui, perder, especialmente no início após a última temporada, é um problema", continuou.
"[Diogo] Dalot está fora, [Mason] Mount e [Matheus] Cunha estão convocados. Lisandro Martínez continua de fora. Acho que é isso. O Tyrell Malacia está a regressar ao contacto com os colegas e à bola na equipa sub-21, depois veremos", anunciou Amorim sobre os regressos de lesão.
Sobre o tema do momento, que se desenvolve à volta da reunião entre Sir Jim Ratcliffe e Ruben Amorim para discutir o futuro no Manchester United, o treinador português 'brincou' com a situação.
"Ele estava a oferecer-me um novo contrato! Não, normalmente são coisas para mostrar apoio, explicar que é um projeto a longo prazo. Ele disse várias vezes que é a minha primeira temporada, mas para mim não é. Mas são coisas normais. Falei com ele, com Omar [Berrada] e Jason [Wilcox] apenas para tentar ver todos os dados sobre a equipa. Foi uma reunião normal e já tivemos várias", confidenciou antes de responder às questões sobre o reencontro com Alejandro Garnacho.
"Garnacho não é nosso jogador, estou focado nos nossos jogadores. Estou muito feliz com o regresso do Mason [Mount] e do [Matheus] Cunha, o resto tem de ser discutido com o treinador do Chelsea. É muito importante. Quando se tem essas lesões, há um período em que se recupera muitas coisas muito rapidamente e depois há uma parte aborrecida. Parece que não se consegue avançar para a próxima etapa", atirou.
"Sentimos muito a falta do Licha. Especialmente neste momento, sentimos falta da sua agressividade, de como ele é agressivo em tudo o que faz. Sentimos a sua falta, mas ele está sempre presente em todas as reuniões e precisamos dele nesta equipa", reforçou Ruben Amorim sobre a importância do defesa internacional argentino nos red devils.
"Se virmos os números de remates, os golos esperados, tudo isso é bom, mas se não marcarmos, não importa. Depois do último jogo, da forma como sofremos os golos, podemos evitar isso. Estamos a ser ingénuos, precisamos de ser mais agressivos. Para ganhar mais jogos, temos de manter a forma como estamos a jogar, mas melhorar na área adversária e na nossa área. Esse tem sido o foco da semana, especialmente quando se joga contra o Chelsea", rematou.
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