BCE subiu taxas. Quem contrata crédito agora deve optar por taxa fixa?
Saiba o que diz a DECO Proteste.
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Economia Taxas de juro
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, na semana passada, aumentar as taxas de juro em 50 pontos base, o que terá impacto nas prestações mensais das famílias que têm créditos à habitação com taxa variável. Quer isto dizer que quem fizer agora um empréstimo deve optar por uma taxa fixa?
"Não há uma resposta óbvia para esta questão e, em alguns casos, até pode ser conveniente optar por uma taxa mista, que combina uma taxa fixa nos primeiros anos e uma taxa variável posteriormente. Alguns bancos já estão a oferecer boas propostas de crédito com taxa mista", diz a DECO Proteste.
Contudo, importa salientar que, "para já, não é óbvio que a taxa fixa seja uma melhor opção face à taxa variável, até porque ambas devem acompanhar este movimento ascendente", adianta a organização de defesa do consumidor.
Subida dos juros é temporária?
"Não. É inevitável que os juros continuem a subir mais. Aliás, o BCE já antecipou a possibilidade de voltar a subir a taxa de juro em mais 0,5% em setembro. É muito provável que, no final de 2022, a taxa de juro já esteja acima de 1%", diz a DECO Proteste.
Por este motivo, a organização diz ter alertado os "consumidores para simularem cenários de subida de 1% e de 2% quando ponderavam contratações de créditos".
Custo do crédito vai ficar mais caro?
A resposta é sim. "Os bancos vão pagar mais pelo dinheiro que pedem emprestado e, naturalmente, também vão cobrar mais pelo dinheiro que emprestam. Quem contratou um empréstimo com taxa variável, indexada à Euribor, deverá ver a sua prestação subir já na próxima revisão", explica a DECO Proteste.
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