Nova Caledónia. Alerta de tsunami cancelado após retirada da população
O centro de alerta de tsunamis do Pacífico (PTWC, na sigla inglesa) cancelou o alerta de tsunami emitido após um sismo de magnitude 7,7 e que levou à retirada da população da costa da Nova Caledónia.
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Mundo Nova Caledónia
"Com base em todos os dados disponíveis, a ameaça de tsunami deste sismo está agora descartada", disse num comunicado, o PTWC, com sede em Honolulu, no arquipélago norte-americano do Havai, no oceano Pacífico.
O centro tinha dito que "era possível" uma onda de maré num raio de mil quilómetros ao redor do epicentro, nomeadamente ondas de até três metros no país insular de Vanuatu.
O alerta de tsunami levou a polícia e os bombeiros a ordenarem a retirada da população da costa da Nova Caledónia.
As sirenes anti-tsunami foram acionadas e a população foi aconselhada a afastar-se da costa, disse à rádio o diretor da proteção civil da Nova Caledónia, o coronel Marchi Leccia.
Um tremor de magnitude 7,7 na escala de Richter foi detetado por volta das 14:00 (04:00 em Lisboa) a 37 quilómetros de profundidade, perto das ilhas Loyalty e a 333,8 quilómetros a sudeste da costa da Nova Caledónia, anunciou o instituto americano de geofísica (USGS, na sigla em inglês).
Um jornalista da Nova Caledónia disse que "sentiu um forte tremor durante pelo menos 15 a 20 segundos".
O choque foi particularmente sentido em Lifou, nas ilhas Loyalty.
O centro de alerta de tsunamis do Pacífico (PTWC, na sigla inglesa) disse que ondas com menos de meio metro foram medidas em Lenakel, uma cidade portuária em Vanuatu. Ondas menores foram medidas em outros lugares ao largo do arquipélago e da Nova Caledónia.
A Nova Caledónia e Vanuatu situam-se no denominado "anel de fogo" do Pacífico, zona de grande atividade sísmica e vulcânica, onde são registados cerca de 7.000 terramotos a cada ano, a maioria deles moderados.
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