Fundo Europeu para filmes ucranianos apresentado esta 3.ª-feira em Berlim
O Fundo Europeu de Solidariedade para os Filmes Ucranianos, um apoio para cineastas ucranianos, que conta com contribuições financeiras de quinze ministérios europeus e fundos nacionais de cinema, incluindo Portugal, foi, esta terça-feira, apresentado no Festival de Cinema de Berlim.
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De acordo com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), em comunicado, "a Associação Europeia de Agências Nacionais de Cinema (EFAD, sigla em inglês), juntamente com agências e institutos cinematográficos de 13 países, lançou esta tarde, na 73.ª edição do Berlinale, o Fundo Europeu de Solidariedade para os Filmes Ucranianos".
Este fundo "pretende ser uma ajuda aos cineastas ucranianos, no sentido de promover as coproduções", e "é executado através da colaboração e contribuições financeiras de quinze ministérios europeus e fundos nacionais de cinema".
Entre os 15 ministérios e fundos nacionais de cinema que contribuem para o novo mecanismo estão os ministérios da Cultura do Chipre, Estónia, França e Itália, o ICA, o Centro de Cinema da Lituânia e o Fundo Audiovisual da Flandres, da Bélgica.
A EFAD, com sede em Bruxelas, reúne 35 institutos e agências nacionais e cinema europeus - dos 27 estados-membros da União Europeia, bem como da Noruega, Islândia, República da Macedónia do Norte, Sérvia, Montenegro, Suíça e Reino Unido.
O diretor do ICA, Luís Chaby Vaz, é presidente da EFAD desde dezembro de 2018.
O 73.º Festival de Cinema de Berlim começou na quinta-feira e termina no dia 26.
A programação deste ano inclui a estreia mundial do documentário "Superpower", de Sean Penn e Aaron Kaufman sobre a invasão russa da Ucrânia e sobre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Em janeiro, na conferência de imprensa em que anunciaram a programação, os diretores da 'Berlinale', Carlo Chatrian e Mariete Rissenbeck, revelaram que este ano o festival manifesta solidariedade com a Ucrânia e apoia "o grito de liberdade" no Irão.
"Mais do que um documentário, 'Superpower' é o relato de um projeto cinematográfico alterado por força da realidade para algo menos controlado, mas com mais significado. Num festival que decorrerá um ano depois da invasão russa da Ucrânia, é importante mostrar um filme que Sean Penn e Aaron Kaufman fizeram em condições muito difíceis", afirmou na altura o diretor artístico, Carlo Chatrian.
Com a declaração de apoio à Ucrânia e a Zelensky, a Rússia colocou Sean Penn na lista de cidadãos norte-americanos cuja entrada está proibida no país.
"Para mim, 'Superpower' - estou consciente de que irá ter muita atenção - é uma ótima porta de entrada para perceber a complexa e valiosa descrição do que aconteceu e ainda está a acontecer neste momento na Ucrânia", disse Carlo Chatrian aos jornalistas.
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